Além dos muitos exemplos que vemos de união entre e moda e a arquitetura, transformados em objetos do vestuário (roupas, acessórios e calçados) como tem feito a marca Melissa , onde falarei em um próximo post, dessa vez mostrarei um outro ângulo dessa parceria de sucesso.
Tóquio é celeiro de grandiosos projetos da arquitetura direcionados ao mercado (de alto luxo) da moda. Mas se engana quem pensa que ser um aqrquiteto de renome basta para ser a escolhas das grandes marcas, pois também escolhem os arquitetos baseados na mesma linguagem construtiva usada pelas marcas. Além dos acabamentos nobres feito com o logo da marca, utiliza-se segunda pele, tramas e transparências, tudo isso interpretado nos moldes arquitetônicos.Um exemplo dessa parceria é a Prada, localizada na Champs-Elysées nipônica, a famosa Avenida Omotesando, que é repleta das principais marcas do mundo e dos mais renomados e premiados projetos. O projeto é da dupla Herzog e de Meuron, mesmos autores do “ninho de pássaro” na China.
A Hermés, é projeto do mestre Renzo Piano. Durante o dia, a fachada é transparente, mas à noite ela brilha, refletindo as luzes japonesas. O interior remete o estilo clássico da marca.
Em cada esquina de Tóquio tem uma Louis Vuitton, mas essa criada pelo arquiteto Jun Aoki, tem como ponto forte a iluminação! Os tubos de cristal colocados na fachada, além da função decorativa, exercem um aspecto luminotécnico que varia de acordo com a posição e luz do dia. Além disso, detalhes como o nome da marca, feitos de aço inox, complementam a mega loja.
A Dior de Omotesando tem em sua fachada o nome da marca, e seguindo a tendência japonesa de arquitetura, muito vidro na fachada. O detalhe é que os provadores da loja não possuem espelho, mas sim uma câmera que tira foto do dito cujo a cada 3 segundos e projeta numa tela dentro da cabine.
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